— Você está pensando em bobagens novamente, querido.
Eu o olhei com os olhos arregalados e disse:
— Você está me insultando por ter dúvida? — Tan riu alto.
— Eu não disse isso. Eu te conheço muito bem porque sou seu marido. Eu sei exatamente quem você é. — Ele se aproximou e envolveu os braços ao meu redor. — A dúvida é uma coisa boa, porque te torna meticuloso e assertivo, mas às vezes as pessoas precisam aprender a deixar para lá. Um pano branco que foi usado por muito tempo ficará manchado. Se você vê algo bagunçado e que não funciona como deveria, apenas deixe para lá.
— Eu aprendo muito estando com você — eu sorri e me virei para olhá-lo. — Pense bem, se eu não fosse alguém que me importasse, a gente teria se conhecido e estaria junto?
Ele levantou a mão para brincar com minha bochecha. — Na verdade, se você não se importasse e não lutasse, assim, pela justiça, eu não teria encontrado você e seríamos estranhos até hoje — Ele apoiou meu rosto e encostou minha testa na dele — Mesmo tendo sido muita sorte minha te conhecer, foi uma infelicidade te envolver em uma situação de vida ou morte. Eu não quero que você passe por algo assim de novo, entendeu?
Eu fechei os olhos e o toque dele me acalmou como uma pílula mágica. Coloquei minhas mãos sobre as dele, — Eu entendo.
Olhei para cima e o beijei para convencê-lo de que não faria mais nada prejudicial a mim mesmo. Ele aceitou meu beijo com prazer e me empurrou de maneira que deitamos no sofá. Olhando a mim mesmo percebi que não tinha trocado a roupa do trabalho. E ele ainda não tinha tomado banho. Ergui a mão e desabotoei sua camisa azul escuro.
— No sofá? — Perguntei com uma expressão sedutora.
— Como na nossa primeira vez — Ele terminou de abrir sua camisa revelando seu peitoral e abdômen bem definidos. Se abaixou para me beijar profundamente, suas mãos passeando por todo o meu corpo. Abriu minha camisa e senti seus lábios em minha nuca e descendo gradualmente em direção ao meu peito, pressionando meu centro nervoso e me fazendo gemer.
O calor entre nós poderia ter aumentado se o telefone não tivesse tocado. O som teve o mesmo efeito de quando você está em um show divertido e a energia é cortada repentinamente. Ele fez uma pausa e olhou para meu telefone na mesinha de centro.
Ele voltou para se sentar e, com uma expressão muito séria no rosto, esperou eu terminar de falar.
— Bunnakit, no momento estou com Bundit. Ele disse que gostaria de agradecer a você por ajudá-lo em sua pesquisa. Pediu para perguntar qual o horário da noite em que você está livre.
O Professor Assistente Dr. Bundit Thammarak, cirurgião urológico, primeiro da classe da faculdade de medicina. Foi ele a pessoa que me enviou um e-mail para discutir pesquisa relacionada a toxinas que afetam os rins. Eu enviei muitas informações de volta para ele. O Sr. Bundit prometeu me levar para jantar como agradecimento. Já se passaram alguns meses e eu quase esqueci disso. Fiquei surpreso porque de repente o professor queria marcar um encontro comigo.
Essa conversa imediatamente me lembrou dos corpos dos dois irmãos da autópsia, já que o urologista era especializado nesta área dos rins. E Khun Bundit também é especialista em transplante.
[Oi, Bunn?] Falaram do outro lado da linha, vendo que eu estava em silêncio por muito tempo.
— Ah… só um momento. — Abri apressadamente a agenda no meu celular — Se for na noite desta sexta-feira, é conveniente para o Sr. Bundit?
[Ele disse “OK” e gostaria de trazer sua esposa e filho. Então, você também.]
Virei para olhar para Tan
— Eu não tenho filhos nem esposa.
Tan arqueou as sobrancelhas e olhou para mim com uma expressão questionadora enquanto o interlocutor ria alto do outro lado da linha.
[Eu sei que você não tem, só leve sua namorada. Eu vou passar seu contato para o Sr. Bundit.]
— Ok.
Quando terminei de falar com o professor sênior de medicina, desliguei e joguei o telefone na mesa. Eu sabia que Tan ia perguntar com quem eu estava falando, mas eu não queria largar o que estava fazendo antes. Eu me virei e agarrei seu colarinho e o puxei para outro beijo. Ele ficou um pouco surpreso, mas sorriu satisfeito.
— Depois te conto — sussurrei em seu ouvido e mordi de leve as orelhas do meu marido. – Ainda não quero falar sobre isso.
O proprietário da famosa escola de tutoria não tem muito tempo livre, mas sempre arranja um mometo para mim. Quando eu o convido para sair, ele nunca recusa e corre para terminar suas várias tarefas ou delega o trabalho para outros, para que possamos ir. Já que eu sempre peço com grande entusiasmo. Enquanto dirigia para encontrar um espaço no estacionamento de um shopping, ele conversava com a equipe administrativa da escola.
— P’ Jib, por favor, forneça-me informações sobre o número de alunos e as disciplinas escolhidas em cada área de estudo nos últimos três meses e envie para o meu e-mail. Amanhã vou ensinar, ao vivo, na segunda filial para as “crianças” que estudam em casa. Quero que a equipe termine de configurar os equipamentos antes das nove da manhã. Também, não se esqueça de enviar o link para as crianças no grupo.
Ouvi ele trabalhando enquanto mexia no meu celular. O grupo da organização médica estava agitado, com todos parabenizando o Dr. Uthid, um neurocirurgião que foi nomeado como o próximo decano da faculdade de medicina. Um dos médicos que veio para parabenizá-lo foi o Dr. Boonlert Songsakdina, cirurgião cardiotorácico, meu querido irmão. Eu não gosto muito da presença do meu irmão mais velho porque ele sempre faz com que eu me sinta inferior.
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